terça-feira, 15 de setembro de 2009
ATIVIDADE PARA OS ALUNOS QUE NÃO PODERÃO ESTAR NA AULA DO DIA 18/09
CAROS ALUNOS, NOSSA AULA DO DIA 18/09/2009 TERÁ UM DEBATE COM BASE NO DEBATE ANEXADO A ESTE LINK.
OS ALUNOS QUE NÃO PODERÃO ESTAR PRESENTES À AULA, NÃO SERÃO PREJUDICADOS EM NOTA, PODERÃO CONSEGUIR ATÉ OS (2,0) DA ATIVIDADE POSTANDO UM PEQUENO ENSAIO A PARTIR DO PONTO DE VISTA DE UM DOS ENTREVISTADOS. (ver definição e estrutura de ensaio em : http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=11443 "O termo ensaio deve-se a Michel de Montaigne (1533-1592), que publicou o seu livro «Les Essais» em 1580, e representa um género literário caracterizado, na sua origem, por um estilo dialogante, intimista, divagante e não sistematizado, baseado na liberdade individual, na reflexão sobre os negócios do mundo, e na busca de um pensamento original. [...] Por definição, um ensaio não tem estrutura predefinida. Basta-lhe que, tal como recomenda o bem senso, tenha princípio (introdução), meio (exposição e argumentação) e fim (conclusão)"
DATA LIMITE PARA ESTA POSTAGEM: 18/09/2009 23:59'
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Oi Lins, obrigada por me dar essa opção, pois amanhã não poderei ir à aula. Pequeno acidente de percuso! Vou começar a ensaiar. Inicialmente, registro que adorei ensaio a partir da definição!
ResponderExcluirDou inicio a minha reflexão com a citação de Montaigne , “eu sou a matéria do meu livro” que caracteriza o aspecto analítico e pessoal deste “post” , um ensaio embasado na matéria do programa Cronicamente Viável que aborda o tema “tempo e espaço no mundo virtual” onde diversos participantes, como o engenheiro e especialista em Internet Demi Getschko e a psicanalista Betty Millan expõe suas opiniões ,contatos e temores com o mundo virtual da internet ,colocando-se em uma posição onde suas idéias ficam expostas e vulneráveis para o publico . Fazendo uso dessa fonte e do conhecimento pré-adquirido começo então a construir um pensamento original ,pessoal e único sobre o “tempo e espaço no mundo virtual” , no que no meu entender, é uma tentativa do homem atual culpabilizar as tecnologias pelo fracasso de sua vida social , frustrações e incapacidades inerentes ao ser humano . A internet, “a rede” na sua essência não distancia ,não exclui , ela aproxima pois “a rede” é um ambiente colaborativo , um mundo “peer-to-peer”(um a um) de envio e recebimento ,de oferta e procura , de transferências , ao contrario do ambiente físico humano que exclui e segrega quer por aspectos financeiros ,raciais ou culturais. Partilho da ideia de John Barlow de que a internet , o espaço virtual é um lugar independente , veloz , sem fronteiras e livre , mas ate onde vai essa liberdade? Essa velocidade acompanha nossas necessidades pessoais ou é cronometrada por entidades com interesse no que nos consumimos?Falo da web 3.0 que rapidamente esta se integrando na internet como a conhecemos , o que já era difícil de explicar ,torna-se complexo pois agora não questiona-se apenas sobre o “tempo e o espaço na virtualidade” , mas também a “personificação” da internet que pega nossos dados ,nossos interesses ,contatos e organiza-os em blocos , pacotes , sem distinção , quer de musica , de imagem ou texto, onde não há uma delimitação entre o processo de criação e o de reprodução. Identifico-me com esse processo de reinventação , de “quebra” de conceitos que surgiu com o advento da internet , mas mesmo assim certas definições resultantes do mundo virtual como a “fidelidade virtual” que foi abordado durante o programa Cronicamente Viável continua sendo estranho no meu entender , quer dizer que se aceitarmos a existência dessa definição implicitamente definimos dois tipos de fidelidade , a virtual que involve a distancia e o tempo , o real que nos aproxima e é mais atual . Então a internet seria uma faca de “dois gumes” pois ela aproxima ,encurta distancias ao mesmo tempo que ela cria novos valores que se sobrepõe ao que era considerado politicamente correcto , tudo ganha novas dimensões no espaço virtual o que torna difícil destinguir quando é entretenimento , quando é consumo , ou no caso do famoso jogo online de relacionamentos SECOND LIFE , quando são os dois. Falando sobre relacionamentos sociais não considero que os internautas se relacionem mais ou menos na internet , mas sim o conceito de relacionamento tem de ser elevado para o estatuto ON-LINE , que consiste em outra realidade de relacionamento ,em outro grau de velocidade e em um espaço que não podemos identificar. Visto isso minhas considerações finais são de que apesar dos paradoxos que identifiquei no decorrer do vídeo sobre “tempo e espaço no mundo virtual” , não podemos ignorar a sua existência, seu poder, pois quem o fizer tem pouca chance de sucesso no mundo atual. Luis Burgo
ResponderExcluirJúlia Dávila
ResponderExcluirO gênero literário de Michel de Montaigne é caracterizado, como um estilo dialogante, intimista, baseado na liberdade individual, e na busca de um pensamento original. Esse conceito sofreu evolução ao longo do tempo mais existe uma unanimidade de que a obra a que este conceito melhor se aplica continua a ser a de Montaigne que tão bem definiu através da divisa (o que sei eu?)... Seus escritos são uma forma de pensar em voz alta, foi a forma que Montaigne encontrou para expressar sua particular visão de mundo.
São varias as opiniões do porque deste titulo, venho participar da opinião de (Peter Burke), onde para ele Montaigne queria arrancar dos seus leitores conjeturas sobre o mundo, por que pensava que a certeza era impossível e que todos nós, inclusive os filósofos era incapaz de alcançar qualquer conclusão firme. E que os mesmo estudos que serviram a esse trabalho podem facilmente, em outras mãos conduzir a conclusões diversas dependendo da visão de cada ser e do meio em que vive.
Cada pessoa tem sua forma pensar, de agir e ver o mundo.Todos temos convicções provisórias, pois de acordo com a experiência que vamos tendo e o conhecimento que vamos adquirimos ao longo do tempo nossas convicções, ações vai mudando.
A Internet é uma grande aliada nessa quebra de convicções provisória, a troca de cultura com pessoas de outros países e cultura, troca de informação e experiências com pessoas do nosso próprio país mais de filosofias e crenças diversa possibilita ao individuo um crescimento maior dentro do seu próprio eu.
Preconceitos são quebrados e pessoas com dificuldade de dialogo e convivência a Internet possibilita essa troca de informações mais rápida e prazerosa.
Professor, meu texto não coube aqui, portanto, como fazemos parte de uma rede, indico a avaliação no meu blog, pode ser:
ResponderExcluirwww.dzarme.blogspot.com
O nome do texto é:
"Eu, eu mesmo e a Internet e um monte de interrogações".
Abraços Alexandre Greco
Bem achei ótima a entrevista do Demi Getschko. Depois de ouvir a entrevista consegui ver o panorama da evolução e dos padrões gerados pela internet.
ResponderExcluirA internet hoje faz parte das nossas vidas, na maioria das coisas que fazemos a internet está envolvida, seja uma compra, um cadastramento, uma matricula, um e-mail enviado a familiares. Levando mais para o lado do lazer, as páginas de relacionamento, Orkut, Twitter, Facebook, MSN, entre muito outros fazem parte do nosso viver.
Agora temos o Second Life, uma segunda vida no mundo virtual, as pessoas realizam-se ao criarem seus avatares e ser uma pessoa que elas não são, como Demi Getschko apontou na entrevista, “Um sujeito tímido vira um
sujeito audacioso, um sujeito forte pode virar delicado, uma pessoa que mora em um apartamento pode plantar uma floresta”. E nas outras páginas de relacionamentos será que nós somos os mesmos que na vida real, será que eu sou tão bonito, como aquela foto que está no meu Orkut? Será que eu consigo conversar e manter um bom relacionamento com outra pessoa da mesma maneira que faço através no MSN?
Da mesma maneira que criamos um avatar totalmente diferente daquilo que somos no Second Life, muitas vezes, somos outra pessoa nas paginas de relacionamento. Um exemplo claro disso, certa vez um colega meu, que é um adorador de Orkut e MSN pediu-me através do MSN, que lhe desse o Orkut de uma moça amiga minha, pela qual ele estava interessado, eu já sabendo a timidez dele, lhe disse que lhe apresentaria a moça primeiro e depois lhe daria o Orkut, ao ouvir isto de mim ele não aceitou, disse que conseguiria conversar com ela melhor através do MSN e do Orkut.
Infelizmente muitas pessoas estão se tornando assim, só se relacionam através do ambiente virtual e da internet, estamos perdendo os costumes de conversar e de nós relacionarmos com pessoas próximas através da fala.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirParto do ponto onde Demi Getschko fala das comunidades virtuais. Hoje as possibilidades de ter uma vida oposta num universo paralelo são bem significantes, o que antes parecia algo impossível. Deparamos-nos hoje com blogs, Orkut, Twitter, Second Life ...entre outros que oferecem esse mundo novo.
ResponderExcluirE Demi fala que nesse espaço virtual, a pessoa passa por uma espécie de “terapia”. É nesse mundo novo que a pessoa que é tímida, feia, recatada terá a sensação de poder, de realização. Porque lá naquela vida paralela ela vai poder ser bonita, poder ser desinibida, poder ter muitos amigos. Então partindo disso penso que o ciberespaço mexe muito com sensações e sentimento de poder, como quando está inserida no Second Life. Porém, por ser um espaço liberal, onde tudo é possível, cabe a você ser consciente e ético com seus atos.
É naquelas duas horas navegando na internet que o sujeito, que não teve um bom dia, está desanimado ou angustiado, passará por um tratamento virtual. Inserido no espaço de sua vida paralela lá ele se sente realizado; esquece de seus problemas na vida social e vive experiências, que de certa forma, o faz se sentir realizado, feliz e relaxado.
Mais que uma vida paralela, muitas pessoas procuram as comunidades para aprender, compartilhar seus conhecimentos. O individuo se informa como também informa, acontecem as trocas de informações sobre o que lhe interessa. E na internet ele encontra o “seu” espaço.
No caso do Orkut, muitas pessoas criticam por ser um meio popularizado demais e sem privacidade, mesmo com a opção de bloqueio você não pode manter privacidade total. Mas a pessoa deve saber que se tratando do espaço virtual a privacidade é nula. Em qualquer área que estiver estará sendo monitorado o tempo todo.
São as comunidades que ajudam o Orkut a crescer. O sujeito se identifica pelas comunidades que participa, não é a toa que empresas visualizam os perfis de candidatos antes de contratá-los, é um meio para conhecer um pouco seu comportamento.
Então como Demi diz “as comunidades têm vários aspectos negativos, mas têm muitos aspectos positivos”. Negativo porque você pode se deparar com conteúdos fúteis, de baixa qualidade e positivo, por ser uma forte ferramenta de comunicação e interação.
Se é um vício ou uma perca de tempo também é uma forma de aprendizagem, de evolução. Acho que cabe a cada um escolher o espaço a freqüentar, distinguir o que é ruim do que é bom, mas não excluir-se desse universo que só cresce e lhe ajuda de certa forma. Ou seja, não se pode mais ignorar o ciberespaço, as comunidades.
O QUE SENTIMOS PELA INTERNET ?
ResponderExcluirCertamente procuramos as melhores palavras e os melhores estilos para fazer o nosso em ensaio. Sob pauta algo que é assunto entre todas as idades, a internet. Ao ligar meu computador pela manhã, percebo claramente que meu professor de cybercultura me daria a oportunidade de poder concorrer a dois pontos que certamente perderia por não comparecer a aula. Usando Blog, email, youtube e tantos outros programas que a internet me oferece, faço chegar as mãos do meu professor o que pode ser a soma daquilo que busco, nota. Isso só foi possivel graças a tão comentada internet. Percebo que aos poucos os produtores de mídia estão se dando conta do poder que a internet possui. O feedback que a TV nunca teve, agora é possível por meio da informática.
Ao ler entrevista de Betty Milan, fiquei a indaga-me até que ponto essa tecnologia pode chegar. A internet é um banco mundial de dados, interligados em rede. Qualquer pessoa, a princípio, tem acesso e pode disponibilizar os seus dados. Devido ao grande volume de informações que circulam, à possibilidade de interatividade e à rapidez de troca dessas informações, a internet é marcada, ou por um sentido de deslumbramento sobre suas espaço (virtualidade/ desterritorialidade) e tempo (tempo real) entre outras. A psicóloga faz com que possamos imaginar que a internet além de aproximar as pessoas pode também começar a trabalhar os sentimentos através do imaginário. Betty Milan diz que “Através do imaginário é possível se satisfazer sexualmente, é o equivalente da masturbação, mas é mais rico porque tem o outro, tem o outro falando, tem uma presença virtual. Além disso tem o anonimato, que é muito importante. A experiência do sexo anônimo é uma experiência que só existiu, que eu saiba, nos bordéis libertinos. A internet na verdade é um bordel da modernidade e nesse sentido é muito salutar. Mas não deixa de ser uma experiência absolutamente limitada, a experiência do contato real, da presença do outro, da pele, do cheiro, tudo é infinitamente mais rico. E do risco que o encontro implica,na internet não tem, esse risco é minimizado”. Sob tal afirmação, é correto dizer que a internet faz o papel de aproximação e o imaginário o sentimental proximo do real.
Pierry Levy diz que “Novas maneiras de pensar e de conviver estão sendo elaboradas no mundo das telecomunicações e da informática. (...) Escrita, leitura, visão, audição, criação, aprendizagem são capturados por uma informática cada vez mais avançada” (LEVY,1994:7) (4). A afirmação de Levy nos dar uma certeza de que a internt através das suas redes de interação pode além de aproximar as pessoas ir muito mais além do que podemos imaginar. A Internet, por sua interatividade, facilidade e baixo custo de acesso, constitui importante fonte de informação. Contudo, a baixa confiabilidade do conteúdo disponibilizado pela rede pode comprometer esse processo.
Assim, analisar a entrevista de Betty Milan e os conceitos que Levy nos passa, é compreender que a internet é sem sombras de dúvidas o maior veículos de interação da atualiadade, podendo assim fazer com que possamos nos adaptamos a nova era da inovação e da junção de tecnologia com sentimento.
Second Life e os Cyranos da vida real.
ResponderExcluirComeço relembrando a aqueles que não conhecem (ou não se lembram) a vida do protagonista, que realmente existiu, desta famosa obra da literatura francesa,criada por Edmond Rostand em 1897. Cyrano de Bergerac era um dos mais valentes e respeitados mosqueteiros de seu batalhão. Combatia a covardia, a estupidez e a mentira com suas habilidades inigualáveis. Seus talentos, além da espada, compreendiam também a Ciência, Filosofia, Matemática e, quase tanto quanto a Guerra, a Poesia. Cyrano era um grande dramaturgo e poeta. Mas apesar de ser dono de qualidades incomuns, a insegurança trazida por sua aparência, mais especificamente seu grande nariz, causava-lhe muita frustração. Era justamente esse fator que lhe impedia de revelar o grande e ardente amor que sentia por sua prima, a quem carinhosamente chamava de Roxanne.
Sua situação piora quando ele descobre que ela apaixonou-se pelo jovem e belo cadete Christian, de seu regimento. Então, impedido por seu grande temor de rejeição e pelo amor do jovem casal de revelar sua paixão por Roxanne, Cyrano oferece a Christian suas habilidades para conquistá-la de vez, escrevendo cartas apaixonadas para ela em nome do jovem soldado.
No texto baseado na participação da escritora e psicanalista Betty Milan no programa Cronicamente Viável ela faz uma pequena porem bastante marcante citação, pelo menos para mim, da obra francesa citada anteriormente. Quando perguntada se a Internet poderia ajudar aos tímidos ela diz: "Pode sim. Tem que começar experimentando. Cyrano de Bergerac é um caso típico.". Em acréscimo a isso, também acompanhamos a declaração de que, ao contrário do que acontece na realidade,"a satisfação imaginária é garantida",e é justamente por essa, entre outras colocações da escritora, que podemos fazer a conexão entre Cyrano e os usuários do Second Life.
Para muitos usuários do programa de computador, o SL é uma oportunidade de apagar as frustrações da vida real e construir uma vida virtual mais satisfatória e prazerosa. Assim como Cyrano, estamos recorrendo ao jovem e belo Christian e dando-lhe nossas próprias habilidades para conquistar Roxanne. Neste caso, nós somos o Cyrano, o nariz seria nossas infelicidades ou frustrações e Christian seria nosso avatar, criado para nos ajudar a conquistar Roxanne, a vida virtual.
Quando entramos no SL, uma gama de oportunidades de alterar o “eu” aparecem. Podemos nos tornar mais belos, magros e até mesmo mais confiantes, pois mudando nossa fisionomia, teremos quebrado uma das barreiras sociais que nos impedem de alcançam certos objetivos. Digamos que uma pessoa é tímida mas gostaria de ter um relacionamento, de encontrar alguém, mas características do seu “eu real” interferem em seu objetivo. Ao entrar no Second Life, ela encontra primeiro, a possibilidade de tornar-se a pessoa que ela sempre quis ser fisicamente, depois, graças à barreira da distância e da fantasia, ela se sente livre para deixar que suas melhores qualidades aflorem em um mundo em que não é preciso temer. Cyrano, ao escrever suas cartas á Roxanne tinha esse mesmo tipo de esperiência, ele esquecia de sua aparência e libertava-se das regras da sociedade que exigiam sua masculinidade e coragem para ser apenas um homem delicado e apaixonado por sua donzela.
Para aqueles que possam dizer “Eu não estou sendo ninguém mais do que eu mesmo no Second Life”, pergunto-lhes: Seu avatar segue á risca sua própria aparência? Você está sendo fiel a si mesmo e fazendo lá coisas que você certamente faria aqui? Não levem essas perguntas como crítica á aqueles que não conseguirem responder “sim”, mas como um exemplo de como cada um de nós (Cyranos da vida real) temos a necessidade, uma vez estando no SL, de recorrer aos nossos Christians para livrar-nos das frustrações e inseguranças e conseguir enfim encontrar uma remota sensação de realização e felicidade.
UM BICHO CHAMADO INTERNET...
ResponderExcluirTermina mais um dia de trabalho, hora de chegar em casa ligar meu computador, e diretamente acionar meu Orkut, MSN e Twitter. Pronto, estou conectado com o mundo. É assim que todos os dias termino o dia rotineiro, ao lado do hoje insubstituível computador. Mas, ficava a pensar, o que seria o computador antes da internet? Uns poderiam até denominar máquina de escrever moderna ou um bicho de sete cabeças.
A Internet é um conglomerado de redes em escala mundial de milhões de computadores, e hoje vivemos numa realidade de fragmentos de conhecimento. Os indivíduos controlam as ações de partes e não mais do todo. Foco em conhecimento pressupõe a preocupação com a eficiência financeira, melhor desempenho, o objetivo de se tornar líder de mercado, o fazer mais com menos, e o ajuste a contingências quaisquer. Conhecimento não é igual a informação. O conhecimento, e o valor construído diariamente quando o focalizamos, é igual à análise e à ação em cima da informação.
Ao ler a entrevista de Demi Getschko, gosto da forma como ele analisa as coisas. A internet serve principalmente como um novo mundo ligado a verdadeira realidade. Ao tratar sobre a questão do Second Life podemos analisamos como muito mais que uma diversão onde um sujeito tímido vira um sujeito audacioso, um sujeito forte pode virar delicado, uma pessoa que mora em um apartamento pode plantar uma floresta. Quer dizer, em suma, você cria toda uma nova vida em paralelo. E nós estamos sempre sendo afetados pela rede pontualmente nestes diversos setores. Isso demonstra que a internet pode mostrar mundo que não temos a condição de viver em sua total realidade. A Internet, como rede mundial de computadores interconectados, é um privilégio da vida moderna para o homem moderno. É o maior repositório de informações acessíveis a qualquer pessoa que a acesse de qualquer parte do mundo. E o que torna a Internet tão diferente das outras invenções humanas é o insignificante período de tempo em que ela precisou para ser usada por milhões de pessoas. A eletricidade (1873), por exemplo, atingiu 50 milhões de usuários depois de 46 anos de existência. O telefone (1876) levou 35 anos para atingir esta mesma marca. O automóvel (1886), 55 anos. O rádio (1906), 22 anos. A televisão (1926), 26 anos. O forno de microondas (1953), 30 anos. O microcomputador (1975), 16 anos. O celular (1983), 13 anos. A Internet (1995), por sua vez, levou apenas 4 anos para atingir 50 milhões de usuários no mundo. Isso mostra a evolução da internet e o quanto ela pode evoluir e atingir diretamente a vida das pessoas. O dia em que o computador saberá até mesmo o que a gente sente já chegou. O campo de pesquisas chamado análise de sentimentos busca entender o que usuários de internet querem dizer com tanta informação que colocam on-line.
É indiscutível dizer que Desde que o uso da internet se generalizou, há cerca de 10 anos, provocou grandes mudanças nas nossas vidas, algumas positivas, outras negativas. Tarefas que precisavam de dias para serem feitas, hoje são realizadas em segundos, enquanto tradições e habilidades que surgiram e cresceram ao longo dos séculos, hoje não passam de redundâncias. Tal afirmação só nos reforça a certeza que o cyberespaço já faz parte de nossas vida e pode fazer ainda mais.
Demi Getsehko tocou num ponto de vista que eu havia colocado no comentário da questão anterior; que a internet abre as portas ao usuário para ele poder expressar suas idéias, suas críticas para todo mundo tomar conhecimento, o que antes era impossível, e veio revolucionar a sociedade, a comunicação, por exemplo, as pessoas recebem informação em um ritmo que nunca fora pensado antes, O que é bom e ruim, a psicosociológa Betty Milan, não considera a internet como formadora do homem, por que segundo ela “a internet informa, ela não forma... só uma pessoa efetivamente educada pode se informar bem.” Neste ponto eu a apoio, a rede precisa ser usada como ferramenta auxiliar na educação e não substitua.
ResponderExcluirJunto com a tecnologia não vieram só os benefícios, por ser um ambiente “livre” o usuário pode utilizar-se da rede para fins nocivos, não se consegue impor limites, porque sempre há uma lacuna por onde ele possa escapar, ou refazer suas intenções.
O contraponto internet x televisão abordado por Demi é interessante, a rede com certeza expande nossos horizontes e a interatividade existente é fantástica, o que não ocorre no meio TV, ou não existia até pouco tempo. O que dizer da televisão digital, é a união da internet com a tv? Ou será a substituição do meio?
Sou um seguidor da idéias de Demi Getschko, sem duvida a internet expandiu as fronteiras do individuo, hoje estamos totalmente interligados através dessa grande rede de computadores.
ResponderExcluirEu penso que na verdade o homem interligou as suas mentes utilizando o computador como mediador e arquivo de idéias e informações, quando posto uma idéia minha no meu blog ela é passa a ser uma fonte de informação para quem vai ler, o processo de elaboração e criação de quem vai postar é excepcionalmente com o foco em quem vai recebe a informação, quer seja ela imagem, vídeo ou texto, portando o navegante que alimenta a internet de informações tem o que Demi Getschko chama de espírito de colaboração, os internautas trabalham em conjunto, todos eles, esteja ele em África, America ou Ásia, qualquer um que estiver ligado na rede pode se considerar um turista, por poder conhecer outras culturas, raças e povos, frente do computador vivemos sem fronteiras, e sem restrições.
A Internet é sem duvida um acelerador do processo de Globalização, o mundo todo interage em tempo real aproximando pessoas, interligando o mundo em todos os aspectos sociais, econômicos, sociais, culturais e políticos. Evandro dos Santos
Cyberlover
ResponderExcluirConfesso que tenho me encantado com a experiência de pensar o cyber espaço, “realidade” que até então me fascinava somente através do contato, da descoberta. São tantos contrapontos que a rede fornece que os espasmos mentais permeiam toda a conversa, desde a tentativa de compreensão do uso do termo “implosão do espaço” ao invés de “explosão do espaço”...
A Aceleração do Tempo e a Implosão do Espaço – O Mundo Virtual: implodir é detonar para dentro, uma explosão controlada, que converge. A implosão do espaço resulta em um terreno pronto para receber uma nova “obra” – fruto da co_labor_ação, da sinergia! Mãos à obra!
Declaração de Independência do Cyber Espaço: um texto escrito há mais de 10 anos que ainda gera muita identificação, pois a Internet ainda é uma caixinha de surpresas, muito distante do esgotamento. No entanto, a liberdade me parece uma eterna utopia, pois a própria mente avalia, regula, mede, experimenta cada pensamento que produz, salvo em eventuais quedas livres das idéias. Nesse sentido não vejo uma grande diferença entre o lar da mente e a minha casa.
Em compensação, penso que a rede representa uma grande conquista no aspecto da autonomia e da independência. No entanto, é uma independência mútua e conjunta. Aqui é onde ela me parece mais próxima da liberdade; nessa composição como um “Espaço
Social Global, que estamos construindo pra ser naturalmente independente,que não se limita às fronteiras físicas, que cresce por si próprio, por meio de nossas ações coletivas, com contrato social próprio.”.
Por fim, acho que o cronicamente viável é genial quando nos chama a não começar a parar e não para de começar.
++ Para amar é preciso ouvir falar de amor ++
++ O sujeito não muda com a técnica, o que muda com a técnica é a nossa vida. ++ Mas o que é o sujeito, senão a vida?
A matéria expõe opiniões de duas pessoas que tratam do mesmo contexto, avaliados e defendidos de formas, conceitos e pontos de vistas levemente diferentes. Demi Getschko, sobre a chegada do second life, levanta dois pontos interessantes, o primeiro é em relação a forma de comportamentos gerados a partir da possibilidade de mundos paralelos. Segundo o mesmo, o second life é um forma de uma determinada pessoa fazer cartase, o sujeito se livrar das angustias do dia a dia, das tensões, ter uma segunda vida, laser, mais diferente, mais alegre, mais feliz. Ele levanta também outra questão que é a da colaboração, “se o mundo se baseia em colaboração a ética deve ser fundamental e a tecnologia também porque as leis em si vão ter um alcance limitado”. Betty Milan diz: “A internet é sempre uma faca de dois gumes, por um lado satisfaz e por outro acabar frustrando. Mas ao mesmo tempo ela garante a possibilidade da expressão da fantasia. Isso é uma coisa fantástica. Porque o imaginário é um recurso necessário, é uma via necessária”. Sobre o mesmo contexto, Demi Getschko e Betty Milan apontam fatos de que as pessoas tentam fugir de suas atualidades, seus convívios na sociedade, seus desamores, suas não vitoria em carreiras, e dentre diversos fatores, eles buscam entrosamento e convívio melhor em meios que qualquer pessoa pode ser o que quiser, e viver o que provavelmente não vive no mundo atual.Pessoas geralmente tímidas se expressam melhor em diversos sites de relacionamentos,entre eles o twiter, Orkut e principalmente MSN, onde se torna mais fácil gerar envolvimento e interação entre pessoas próximas, ou não. O fato é que a internet pode sim ser considerada um recurso de fantasias, mais é também uma forma de adquirir conhecimento e informações de diversas áreas. A facilidade de fazer bom ou mal uso dos meios é grande, mais isso parte de educação social, a sociedade influi no comportamento de cada ser, é deste o modo que olhamos as pessoas ate o modo que passamos a tratá-la. Se esconder atrás de avatares, Nicks e perfil de Orkut é forma de terapia, você busca um ser alguém melhor ou diferente, ou busca encontrar alguém que possa lhe dar a fantasia que é a imagem de quem você sempre quis, mesmo quando o relacionamento não passe do virtual.
ResponderExcluir“Estamos criando um mundo onde qualquer um, em qualquer lugar, poderá expressar suas opiniões” – declaração de independência do Cyberespaço.
ResponderExcluirA internet é um ambiente livre. É aí onde se estabelece a principal vantagem e o principal perigo desse meio. Se a internet é livre, se não existem leis para regulamentá-la, se não existem regras de uso, se não existe forma de controlar sua expansão, ela é o ambiente mais propício para praticamente todo tipo de relação que se queira estabelecer.
O que acontece na internet, nem sempre é transmitido para o mundo real (ou atual). Existem relações de amizade e até de amor que se limitam ao cyberespaço e, para os participantes, é inclusive mais interessante dessa forma.
A escritora e psicanalista Betty Milan acedita na intensidade, na realidade e na necessidade do relacionamento virtual. O engenheiro especialista em internet Demi Getschko ressalta a importância da palavra nesse ambiente, especialmente no que se refere ao que Betty chamou de “cyberlove”. Citando Faucault, “para amar é preciso ouvir falar de amor”, Demi traça a linha de amor – palavra - tela do computador - internet, chegando ä conclusão de que os “cyberlovers” se valem da palavra do outro para alimentar a própria fantasia, bastando-se.
O relacionamento virtual é a parte mais subjetiva de toda a discussão que se pode gerar acerca de internet. Isso parte de um princípio muito pessoal. Existem histórias de que casamentos foram feitos e desfeitos através do cyberespaço, de relacionamentos que cresceram ou não através desses meios virtuais, mas até que ponto isso é realmente válido no que se fala de sinceridade?
Quando se tem um avatar, seja ele em jogos realistas de relacionamento como o Second Life, seja ele em outros meios, como Orkut, MSN, MySpace, Facebook e outros (partindo do princípio de que qualquer manifestação através da internet se faz por meio de um avatar criado pelo usuário) ele geralmente personifica uma ilusão, um desejo do usuário, não correspondendo quase nunca ä personalidade do usuário no mundo atual.
Sabendo disso – que quase nenhum avatar corresponde à personalidade atual do usuário –, é realmente possível que um relacionamento entre dois avatares seja verdadeiro? Getschko cita Dominique Wolton para dizer que os relacionamentos construídos na internet são perigosos porque quando se conhece uma pessoa nova, encontramos nela mais diferenças do que pontos em comum e nós fomos culturalmente educados para rejeitar diferenças, uma vez que não sabemos lidar com elas.
Ou, seja, nossos avatares online nada mais são do que uma forma que encontramos de expressar nossas vontades e interesses a estranhos e recebê-los da forma mais tolerante que nossa personalidade virtual consegue. É uma reescritura da revolução sexual e comportamental experimentada por nossos pais na década de 1960, com a diferença que, se naquela época eles descobriram a pílula anticoncepcional, hoje descobrimos os “cliques”.
Tal como aconteceu naquela efervescente década, eles – como nós - não sabiam como ia ficar o mundo dali pra frente, com as mulheres – pessoas em geral, hoje - conquistando um espaço cada vez maior e tornando-se cada vez mais independentes, quebrando completamente com os tabus que as gerações anteriores a eles defendiam.
Se até hoje existem dúvidas na hora de se explicar o que aconteceu na década de 1960, existem e existirão ainda muitas dúvidas no que compete explicar a revolução cybersocial de hoje e cabe a nós vivê-las ao máximo, sabendo tirar proveito daquilo que porventura pode nos ser interessante.
Bom, estou cercado de informação e de opinião, ainda bem que são pessoas estudiosas, especialistas, como o engenheiro e especialista em Internet Demi Getschko e a psicanalista Betty Millan, que expõem suas opiniões que permitem que o público reflita e seja cauteloso, ao menos eu fiquei, e é justamente o que venho dizer, sobre minha reflexão dos pontos de vista de Demi Getschko e Betty Millan. Vou falar do rugido do leão, que as pessoas fazem na internet, estou falando de como as pessoas são tão amigáveis e ao mesmo tempo agressivas diante de alguma colocação feita, de si na internet, exemplo é o próprio orkut, na qual, conheço colegas, que tem uma grande facilidade de fazer amigos pelo orkut, o engraçado é que essas pessoas quando passam na minha frente, nem se quer olham para mim, e se eu criticar via internet, ai vem o rugido do leão, a pessoa solta uma resposta, nada amigável, pois ela não esperava minha reação, ou melhor pensou que eu ia responder através do orkut, pois bem não foi assim, eu fui atrás, de resolver frente a frente, pensei que ia ter discussão, mas quando fui me defender com meu argumento, a resposta era parecida com a de um gatinho miando por leite, e esse é só um dos exemplos de gatinhos que se fazem de leão. Como o próprio Demi Getschko diz, “E no Second Life um sujeito tímido vira um sujeito audacioso, um sujeito forte pode virar delicado, uma pessoa que mora em um apartamento pode plantar uma floresta.” Isto é um exemplo daquilo que gosto de chamar de rugido do leão. Já a psicóloga Betty Millan fala de Facilidade da Internet para pessoas tímidas , “A Internet é um grande recurso de expressão da fantasia, mas este recurso tem um limite do Virtual”. Limite esse que digo, e gosto de dizer, não sejamos gatinhos se fazendo de leões, e ter cuidado com nossos relacionamentos virtuais, para que a internet seja usada de maneira produtiva, mas este também dependerá de cada usuário e seu perfil, ou seria perfis?
ResponderExcluirCom base na matéria do programa “Cronicamente Viável”, sobre o tema “Tempo e Espaço no Mundo Virtual”, parto do ponto de vista de Demi Getschko sobre as mudanças de padrões geradas pela Internet. A Internet é uma realidade, por sua vez é parte da cultura de povos do mundo todo, mais do que fazer parte ela integra essas sociedades. O acesso as informações e a diversidade de opiniões são algumas das características dessa tecnologia que não para de evoluir e de atrair usuários de diferentes personalidades em todo o planeta. Demi diz que temos que ter em mente que além das nossas vidas terem sido afetadas por isso, todo um modelo de sociedade, de economia, de convivência, legislação, de propriedade em suma, podem ser afetadas, podemos estar em um limiar de realmente uma nova era. Esta liberdade de informação e comunicação transforma o ser humano e conseqüentemente as sociedades. Desta forma percebe-se que as interações ocorridas neste meio causam alterações nas relações de sociabilidade. Diferentes formas de interação criam diferentes relações que fazem com que muitas pessoas construam uma vida paralela, uma segunda vida no mundo virtual.
ResponderExcluirAntes, de mais nada queria agradecer ao professor pela essa fonte brilhante de debate cooperação e associação de conhecimentos entre os servidores, usuários, criticos, internautas.
ResponderExcluir" A realidade virtual corrompe, a realidade absoluta, corrompe absolutamente"?
Porém, começo o meu ensaio com a citação da " aceleração do tempo, e inclusaõ da internet". Bom esse mundo formado pela inquitações, deixando carências em suas interpretações concisa. Porque a rede não é um espaço dirigido pela normas, leis, valores, impostas pelo proprio homem, sempre vizando a criação de ideologia para obter um controle sob todos. Espaço da net ja possui moradia, habitantes, e a tirania tradicional não tem lugar nesse espaço, mais especifico não são bem vindos nesse mundo sem obstaculos de fronteiras,tempo e limite e não dependendo da tua essência, origem, sexo,cor,você podera contribuir usando a internet e as tecnologias atuais para a difusão e troca de conhecimento, de forma que cada um possa contribuir, do seu canto, no seu tempo, com sua ideia, com seu pensamento, com seu ponto de vista. Assim graças a infra-estrutura e evolução da rede poderá formar uma sociedade mais planejada e justa, contribuindo para a formação da inteligência coletiva. Tudo isso,implica na reviravolta que a internet gerou nas instituições tradicionais (politica,social,economica), que tem leis por trás que adminstrem e organizam os seus proprios negócios. " Uma ilustração o epsaço second life que ja existe empresa grande que tem negócios nesse espaço". Isto é,não temos como negar a presença da rede no mundo global, e na sociedade global, e tem espaço para uma vida paralelo.
A internet possui um espìrito de colaboração tanto na troca de conhecimento, experiência, relacionamento, imaginações, mas deixando rastro de aberturas nessas colaborações dos internautas, isso poderá a influenciar a fadiga de informação que pode levar ao estrese, cansaço, bombardeamento agressivo de informações?
" Porque o corpo vai, aonde a mente levar".
Estamos, apenas iniciando, a essa nova etapa de evolução cultural. Mas que tipo de idéia, de civilização, acompanhando essa evolução cultural poderá nos levar?
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ResponderExcluirAo prestar atenção na aula do dia 18/09, não pude deixar de lembrar de um texto de Walter Bejamim, passado na aula de teoria da comunicação que dizia: “... o conceito de aura como o momento captado, o aqui e agora que constitui a autenticidade da obra. A contemplação desse instante mágico seria, segundo ele, respirar a aura dos objetos escolhidos, perceber o sentir do criador da obra e não o sentir como o criador da obra.”
ResponderExcluirNa verdade ele afirma que a conseqüência dessa mensagem mais simples que chega até a massa é, a destruição da aura e liquidação do valor tradicional da cultura.
Será a era da reprodutibilidade técnica da obra está mais visível do nunca, agora com há virtualização de praticamente tudo? E não falarmos em perda de autoria, e sim na perda da aura das grandes obras culturais?
Antes de começar, quero lembrar ao professor que estou postando aqui no blog porque não respondi a questão do MST.
ResponderExcluirO mundo cibernético que vemos hoje, pelo meio internet, nada mais é que uma evolução através de uma ferramenta tecnológica daquilo que a humanidade desenvolve desde o principio de sua existência, a virtualidade. A internet sem duvida nenhuma mudou nossas vidas, mas não gerou um novo homem, pois ela nada mais é que um novo meio de expressão, que diferentes de todos os outros pode ser produzido por qual quer um, basta ele ter os instrumentos.
A internet e muitas coisas que por ela existem, veio como uma ótima ferramenta de potencialização do virtual, de expansão de fronteiras do indivíduo, a exemplo disso temos o Second Life, onde pessoas através de um ser virtual, o avatar, podem exprimir sua personalidade ou até mesmo seu alter Ego (Alter ego ou alterego, do latim alter = outro ego = eu pode ser entendido literalmente como outro eu, outra personalidade de uma mesma pessoa), e ainda sim se ater ao real, assim como autores de livros, musicas, novelas, etc. que vem fazendo isso a séculos, dando vida a personagens virtuais, seja através da escrita, da TV ou de qualquer outra forma.
Dando ênfase para as idéias de Betty Milan temos um novo olhar sobre a Internet e suas funcionalidades. Ao tratar de assuntos como amor, timidez, sexo e amizades dentro da rede somos transferidos para uma discussão bastante abrangente.
ResponderExcluirA internet foi durante algum tempo a ferramenta de poucos privilegiados. Com o passar do tempo veio acessibilidade de fatias maiores da população e consequentemente a explosão de alguns aplicativos. Apesar de nem todos possuírem a mesma condição de acesso, já temos a veiculação de esferas novas e mais abrangentes. A relação entre ser humano e computador ultrapassa as fronteiras do físico, do espaço e do tempo. Pois através das máquinas as pessoas entram em contato e desenvolvem laços aparentemente fortes. A rede mundial torna-se fuga do estresse da “vida atual moderna”. Messenger, twitter, Orkut e Second Life tomam o espaço de conselheiros e transformam-se em ambientes de auto-ajuda.
Quando Betty Milan cita o clássico Cyranor de Bergerac aparece a ilustração perfeita para a relação dos tímidos com a rede. A palavra é, certamente, um atributo poderoso. Entretanto, a habilidade de manejar este recurso não pertence a todos. O cavaleiro Francês tornou-se famoso por suas construções criativas e diferenciadas. Mas Cyranor temia a figura estranha de seu nariz e não revelava seus sentimentos a bela Roxanne. Ele passa, então, a auxiliar outro cavaleiro na busca do coração de sua amada. Consegue fazer Roxanne apaixonar-se pelo outro utilizando somente palavras, frases e cartas de sua autoria.
Trazendo este exemplo para o universo virtual percebido por nossos estudos. Detectamos a relação existente entre as identidades construídas na vida atual e as figuras fabricadas na rede. No virtual podem-se assumir várias formas e personalidades. Assim, quando Cyranor revestia-se na linda figura de outro cavaleiro construía uma imagem apropriada para seus desejos. É basicamente o executado por muitas pessoas. A relação física está restrita ao monitor, teclado e mouse. Dentro desse contexto ainda surgem os programas de edição e os artifícios da fotografia digital.
Finalizo tratando do direcionamento dado pelas pessoas a seu convívio com o universo virtual. Afinal, como afirma Betty Milan “Porque controlar a internet não é possível, mas é possível se controlar diante dela.” Então, depende da formação e vontade de cada indivíduo o vínculo executado com o virtual.
1 Vanessa cita que a internet integra a sociedade. Devemos ter cautela com essa afirmação. Integrar-se não é ter empatia. Prefiro dizer que há interação, colaboração."Sociedade" não são todas as camadas da população. Mas admito que vários grupos sociais só conseguiram conhecimento mútuo e colaboração através da internet.
ResponderExcluir2 A Camila.Fernandes.89 , no post de 18.09, "Second Life e os Cyranos da vida real",tem um bom questionamento sobre como usamos a vida virtual. Não que eu seja antimodernidade. É que, antes de celebrarmos a virtualidade, temos que ver o contexto social, econômico- e pessoal- onde ela se insere.
Falar da revolução virtual causada pelo ciberespaço não é somente referir-se ao advento de novas mídias tecnológicas, mas precisamente da alteração de códigos de uma sociedade constituída e, principalmente das novas formas de relações sociais. Lemos (1998, p.2) diz que a sociabilidade do ciberespaço é uma forma de contracultura. Acredito que isso resume que o homem virtual realiza-se no espaço imaginário (virtual), ou seja, é uma maneira “inconsciente” de ir de encontro aos códigos impostos na sociedade real, experimentando anonimamente essas novas formas de sociabilidade sem ter a repressão dos códigos e leis do mundo real. Por isso diz-se ser uma revolução, porque este novo modo de ser/fazer do homem no ciberespaço colocou em risco a estrutura de uma sociedade que, aparentemente, tinha certo “controle” de seus constituintes dizendo-os o que e como deveriam fazer para serem aceitos e fazer parte dela.
ResponderExcluirSecond Life...
ResponderExcluirO sonho de tornar-se o super man torna-se real. Podemos voar! Tudo isso em um mundo virtual onde alcançamos uma liberdade nunca vista antes, talvez por isso ainda nos reste o medo do novo mundo, assim como exploradores calcando os primeiros passos em mundo estranho e com infinitas possibilidades. O sujeito recria-se e é recriado dentro do virtual. Ele está em constante movimento. Nesse novo mundo não existe mais o Todos-Um, que ele estava acostumado com o rádio e com a televisão. Agora o que prevalece é o Todos-Todos. Nesse mundo não cabe ser expectador, é preciso ser ator/autor para existir. Ele está agora em um mundo onde tudo se torna possível. Os limites que a sociedade do mundo real impõe já não causa intimidação no novo mundo, pois o próprio mundo virtual tem suas próprias regras, em que a liberdade comanda e se faz presente. Se pode ser uma fuga entrar nesse novo mundo? Creio que sim, como Demi Getschko escreveu sobre uma existência no Second Life: “ Pode ser uma forma do sujeito se livrar das angústias do dia-a-dia, das tensões, ele tem uma segunda vida lá que é diferente, é mais alegre, é mais feliz”, e dessa forma ele pode descarregar todas as neuroses, sonhos e fantasias em um mundo onde não será afetado fisicamente, onde o limite não existe. Ele pode criar-se e recriar-se quantas vezes desejar e assim voar.
Jaque Amorim
Parto do ponto de vista do que entendi ao ler o texto e do debate em sala de aula, colocando minha opinião a respeito. A Internet vem se expandindo a cada dia e nós fazendo revivemos momentos e fatos do passado ou presente só o meio e espaço que mudaram, como por exemplo, as campanhas políticas antes os eleitores de um determinado candidato saiam às ruas fazendo propagandas e influenciando eleitores para que eles votem naquele determinado candidato e hoje os eleitores se modernizaram partiram para o meio virtual onde criam blogs para aquele determinado candidato, mas irão revigorar a lei da proibição da criação desse tipo de mídia, o que é muito difícil conseguirem, pois como em todo lugar o mal e o bem existem e sempre tem aquele que vai saber ultrapassar a lei e não tem como proibir, como disse Barlow “Um mundo sem fronteiras. Neste mundo sem fronteiras você não consegui impor restrições.” Temos também como outro exemplo, o caso de textos que os autores querem ter seus direitos autorais, mas não tem como evitar o plágio, sempre vai ter um para contornar e ferir a lei. Daqui a poucos anos tudo vai ser realizado pela Internet, hoje já compramos de eletrodomésticos a roupas, não precisamos ir a loja comprar se não quisermos, até alguns cursos já se tem para se fazer on-line, isso é bom por um lado, mas por outro lado é ruim, prejudica a nossa convivência com o outro e nos faz se isolar do mundo e vai acabar fazendo com que não exista mais o relacionamento com o outro, vamos ser pessoas isoladas no nosso próprio mundo. Isto é, se deixarmos criar uma vida em paralelo. Não podemos deixar que a Internet nos faça se tornarmos seres isolados do mundo, precisamos aprender aproveitar o avanço da tecnologia e da mídia e ao mesmo tempo sabermos separar nossa vida de seres interativos. Como disse Betty Milan, “A rede em si é ótima. Mas é preciso cuidar para não ser objeto dela, para ser efetivamente sujeito significa ser autor, mas também significa poder dizer não.”
ResponderExcluirNa aula presencial iniciamos o debate falando a respeito da propriedade na internet, a questão dos direitos autorais.
ResponderExcluirA discussão durou quase aula toda e muitos pontos foram se repetindo.
Para isso não acontecer aqui novamente, quero falar a respeito do tema que sempre me despertou muita atenção: as relações amorosas no cyber espaço.
Uma coisa que a escritora Betty Milan falou que achei imensamente válido, foi que "a força da palavra é incomensurável".
No decorrer da sua fala, ela diz que as pessoas acabam se apaixonando por palavras. Em cima disto, acho que dentro da realidade em que estamos inseridos, poucos lugares são mais propícios para que esse "apaixonamento" através das palavras aconteça, do que o cyber espaço.
As pessoas cada vez mais, buscam socializar-se, na grande maioria das vezes isso acontece solitariamente, na frente de uma tela de computador.
Na falta de uma companhia real acabamos nos envolvendo intimamente com pessoas que nem ao menos vimos.
O processo se dá da seguinte forma: o indivíduo busca conhecer outras pessoas, de lugares e vidas diferentes da nossa, mas que convergem em um ponto, ou seja, em cada extremo da rede, está um usuário do cyber espaço com objetivos semelhantes, característica que os une.
Nesse contexto, os "cyberlovers" excitam-se e satisfazem-se sem o prazer do toque, aumentando assim a possibilidade de satisfação sexual.
Se esse comportamento é saudável ou não, so um estudo aprofundado pode responder. Mas penso, por tudo que já li e algumas vezes presenciei, é que pessoas que se habituam aos encontros a distancia, permanecem assim por medo e por ser uma situação cômoda, porque muitas vezes, um dos envolvidos leva na atualidade uma vida onde existe um parceiro e que não deveria haver traição.
Quem mantém relacionamentos virtuais, não considera que esse tipo de envolvimento possa ser traição ou adultério. O mais interessante é que em muitos casos há pacto de fidelidade onde os cyberslovers fazem juras de fidelidade virtual. Ou seja, eles se prometem que na virtualidade não possa existir outros parceiros, mas nada que aconteça na atulaidade afeta a relação cyber afetiva.
Na verdade, quanto mais nos isolamos desse mundo cheio de insegurança, buscando refúgio nas nossas próprias casas e passando horas conectados na rede, mais nos expomos aos males do mundo. Quanto mais tempo buscamos a reclusão em nossos lares, mais perdemos nossa privacidade. Porque a internet é uma grande vitrine, exposta ao mundo inteiro e onde nós, cada vez mais, fazemos questão de nos mostramos.
Muito interessante as colocações vistas. Infelizmente não pude comparecer a aula por conta de um casamento. Gostei das colocações de Demi Getschko, na verdade não colocações, mas um verdadeiro resumo de como chegou e do que é exatamente a internet. O fato de como ela evoluiu de um meio pessoa-pessoa para um todos-todos, já falava André Lemos em seu livro Cibercultura. Ele cita o Second Life, falando do ser virtual. O virtual volta a pauta em pergunta respondida por Betty Milan, que diz o fato da facilidade do ser virtual ser exatamente por isso, sentimos facilidade de "conviver" na internet por ser um ambiente virtual, e não real, "nós nos tomamos" no real. Ao que parece, toda a culpa de problemas da internet se encontra no mundo real também. A internet é uma beleza, mas não há democratização de acesso. "O problema é do mundo real" diz Demi. Enfim, a questão colocada é exatamente um paralelo entre o mundo real e o virtual. Os problemas causados com o advento da internet (questão da fidelidade, confiança), os benefícios que ela trouxe. A fusão ideológica da mesma quando falamos em diminuição do espaço. Afinal, alguém que está na China está tão próximo quanto alguém que está ali do seu lado. Eu gostei também, inclusive como é falado no começo, na declaração de independência do ciberespaço, que este é um espaço de liberdade, que propiciou um vários evoluções na sociedade humana, trouxe problemas sim, mas resolveu muitos problemas. Finalizando, um trecho do livro Cibercultura, de André Lemos, uma fala de Pierre Levy, que fala exatamente sobre liberdade na internet: "A internet é um espaço de comunicação propriamente surrealista, do que 'nada é excluído', nem o bem, nem o mal, nem suas múltiplas definições, nem a discussão que tende a separá-los sem jamais conseguir. A internet encarna a presença da humanidade a ela própria, já que todas as culturas, todas as disciplinas, todas as paixões aí se entrelaçam. Já que tudo é possível, ela manifesta a conexão do homem com a sua própria essência, que é a aspiração à liberdade".
ResponderExcluirAlessandra Menezes
ResponderExcluirConcordo com Demi quando ele fala que é impossível controlar a Internet, pois a tecnologia atual e a sociedade de consumo dificultariam a retirada deste maravilhoso meio de comunicação já que nos encontramos tão ligados a ela que se um dia a Internet deixasse de existir o mundo entraria em pane. Já referente a entrevista da Betty, a parte que me chamou mais atenção foi a dos amantes que não se tocam e concordo com a colocação que ela faz dos ciberlovers que se satisfazem pelo imaginário, ou seja “virtual”, sendo que isso é algo que sempre existiu, mas porém gera uma certa preocupação, pois este tipo de relação pode tanto proporcionar a satisfação do indivíduo como a insatisfação dele pelo afastamento do mundo real.
Achei esse texto interessante e já de início concordei com Demi Getschko de que a internet expandiu as fronteiras. A primeira coisa que me veio em mente foi quando começei a ter os contatos por e-mail com um namorado à distância, que o que antes eu levava dias para receber retorno de uma carta, com a internet em minutos eu já tinha a resposta do mesmo. Hoje nem se fala, de tudo estamos conectados à rede, seja por e-mail, orkut, you tube, twitter, msn, blogs, sites diversos, enfim, até mesmo como meio de estudos e trabalho, por ser uma ferramenta essencial. Agora como Demi cita, quem deseja ignorar a internet tem pouca chance, não podemos ignorá-la, mas devemos saber dosá-la. Realmente, quando tentamos ignorá-la, percebemos ficar por fora de muitas conversas, digo como exemplo o twitter, que até um mês atrás eu nem sabia como era e no jornal que estou estagiando ele é ferramenta até para pauta jornalística, e se eu não buscasse informações eu ficaria por fora do assunto.
ResponderExcluirAchei bem polêmico o assunto do direito do autor sobre a obra na internet quando Demi fala que o fato de tirar xerox e distribuir é simplesmente um estímulo para se fazer algo novo e melhor. Acredito que essa idéia vai demorar a ser aceita por muitos autores.
Quanto à entrevista da Betty Milan, achei muito rica a comparação que ela fez da peça de Romeu e Julieta e da peça Cyrano de Bergerac, onde os personagens citavam juras, amores, palavras bonitas, e Betty nos faz pensar que o amor surge com palavras, que a palavra é a condição do sentimento amoroso. E é assim que nuitos sem se tocar, sem se beijar se apaixonam e até se casam. Tenho duas amigas que conheceram seus maridos pela internet e deram certo.
Uma pergunta que ficou na minha cabeça desde a aula(18/09), foi quanto à diferença de ser fiel e ser leal! Eu posso ser infiel tanto na realidade quanto através da internet, mas ser leal em dizer a verdade. Na minha opinião o meu parceceiro terá que ser fiel, mas antes de tudo ter lealdade, ter respeito comigo.
PROF. LINS LHE PEDI PARA POSTAR APENAS HOJE E O VC PERMITIU, POIS TIVE QUE VIAJAR COM O PROJETO PE NA ESTRADA. ok...
ResponderExcluirSentimento, só sentimento?
ResponderExcluirO tema que uso para discutir está proposto da seguinte forma.
Os amantes que não se tocam.
Partindo da premissa real que sentimos prazer sexual quando somos estimulados. Percebo que isso também vale somente para a imaginação, a estimulação mental, das 'necessidades' sexuais de um indivíduo.
Para Betty Milan esse e um processo que sempre existiu, o que surgiu foi um meio de tornar real e visível o que antes o homem ocultava em seu mais profundo eu. Homem este de cunho social, com atitudes aceitas em uma sociedade.
Fora a idéia de ser algo profano, surge o amor virtual como expressa a Betty e passa ao sexo virtual declarado por Demi Getschko, um processo como na atualidade, só que de uma forma bem mais rápida. A diferença está no mundo atual, como os sexos encaram o prazer da companhia do outro. Homem x Mulher, ambos encaram o desejo, o ato sexual com perspectivas diferentes e buscam este mesmo contexto, no mundo virtual, enquanto mulheres buscam um parceiro, um ciberlove que traga a ela cumplicidade, ‘carinho’, atenção, o homem procura uma nova forma de libertar seu prazer. Por sorte ambos encontram no ciberespaço um limiar para suas necessidades.
Os casais trocam conteúdos, sejam eles apenas textos ou a disposição de imagens, apenas para satisfazerem o desejo do momento, a princípio passando dai a criar ou não um vínculo de comunicação. Os bates-papos da vida virtual servem como um cardápio para a realização imediata das necessidades de estímulo de uma pessoa, não importando seu sexo no momento, a sexualidade não pode ser percebida no mundo virtual, como é estabelecida no real, portanto pode existi um amor homossexual, sem que uma, ou ambas as partes saibam, (isso porque uma mulher pode se passar por homem e não ser percebida pela outra, diante disso ela esta pertence a qual sexualidade?
Bem, ela será o que quiser naquele momento, pois o momento é de quem o vive, o que estará fazendo de errado, enganando uma pessoa que buscou nela uma atenção sexual, o real de uma passou a ser virtual para ambas.
E o amor virtual pode existir de verdade?
Acredito que sim, porque conheço vários casos, mas penso que o amor é algo construído com tempo, ou seja, o amor virtual se for conquistado no cotidiano do ciberespaço, poderá ser bem processado. Mais que tempo, deve se ter, como base a lealdade entre a troca de informação das pessoas que visam criar este sentimento.
Outro ponto importante que acredito, é que as pessoas tímidas possuem mais facilidade e possibilidade de se envolver em casos amorosos através da internet, isso ocorre porque sua busca e centrada, a idealização do outro se dar a cada contato e no caso de serem 'afastados' da atualidade serão cada vez mais próximos do mundo que a eles propiciam esse contato. A busca do ser notado, ser amado.
E necessidade do ser humano, criar e manter uma relação afetiva com outro. Mas quando partimos a pensar que este contato pode ser feito com pessoas de outros locais, espalhadas pelo mundo, pode haver uma relação em que um homem venha a ter namoradas italianas, francesas e americanas sem mesmo sair de casa. Além de ter uma perto de sua casa com um contato real, permitindo ao mesmo vivenciar os dois mundos sem que um faça necessariamente parte do outro. O acesso que permite a web é bastante proveitoso para as relações entre casais no mundo inteiro. Mas também tem sido um motivo de desentendimentos entre seus usuários. O mesmo ocorre porque ainda vivemos com base na sociedade atual, no dia em que nossa sociedade criar uma diferença e usar seu conceito para cada espaço, deixaremos de ser bitolados a acreditar que tudo é igual, que o amor virtual é o mesmo do atual, não é. É sentimento e só sentimento, ou não, é prazer apenas...
Henrique e Raquel, primeiramente, grato pela contribuição na postagem... Mas vocês já tinham alcançado nota máxima na participação em sala. Atitudes como essa só me deixam mais satisfeito em tê-los como alunos.
ResponderExcluirAlessandra, Evandro, Cleigiane, Mon@ e Vanessa, vocês fizeram bons comentários, porém, poderiam ter argumentado mais sobre um dos pontos, o que caracterizaria um ensaio propriamente dito. Mesmo assim, chegaram bem perto! Parabéns!
Liam, você apresentou mais um depoimento do que um ensaio... Quiçá, um resumo dos textos 1a e 1b. Na próxima postagem, desenvolva mais a argumentação com uma posição SUA bem definida.
Kiko Cameron, você se limitou a uma indagação, e acabou que nem a discutiu e nem a desenvolveu. Uma outra possibilidade teria se aprofundado na citação de Bejamim. Pense nestes aspectos na próxima atividade.
Philipe, sua conclusão, simples, discreta, mas PONTUAL garantiu uma boa redação, ainda que curta. Mas o que você, particularmente, acha... perfil ou perfis?
Aos demais, PARABÉNS... Concluiram a atividade com LOUVOR. Bons ensaios produzidos.
Mundo Virtual e os novos horizontes da percepção.
ResponderExcluirDe acordo com a teoria das portas da percepção, o cérebro humano não capta todas as informações que nos cercam, e o uso de drogas faz com que estas portas sejam abertas, e uma nova realidade passa a ser vista, como também disserta que não apenas as drogas causam a abertura destas portas, mas também a religião, flagelação ou mesmo um estado de stress acentuado.
Este seria o ponto em questão, o stress, esse bombardeio de informação é o principal fator para o desenvolvimento dessa patologia humana, e buscamos no mundo virtual uma fuga dessa realidade, será que devido a esse fator a percepção humana não está sendo desenvolvida, será que faz parte de uma realidade existente que está sendo explorada agora ou apenas uma válvula de escape do cotidiano.
Este é apenas mais um ponto a ser analisado em meio a várias discussões a respeito dessa nova realidade que é o mundo virtual. Para Demi Getschko a Internet expandiu as fronteiras do indivíduo, o espírito de colaboração, colaboração no sentido de trabalho em conjunto, colaborar, que é o mesmo sentido de sinergia é o ponto principal desta mudança, e foi uma mudança em alta velocidade, não faz muito tempo que surgiu a Bitnet, que era apenas transmissão de dados de texto, e hoje temos o fenômeno internet, com seus blogs, e-mails e principalmente o conteúdo, e este conteúdo formado em colaboração.
Uma ferramenta importante é o e-mail, ele assim como o correio, é uma ferramenta sensacional e ele tem uma característica um a um, peer to peer, atrelada a simultaneidade, é a revolução das comunicação, ele expandiu as fronteiras do indivíduo de maneira que ele se comunicava com os demais indivíduos da rede, mas sempre um a um. E sem a necessidade da ansiedade, da espera, como no correio tradicional.
Também, enquanto o correio eletrônico era uma coisa um a um, eu mando e ele me responde, eu criar um site é uma coisa que eu crio para o universo, todo mundo pode ver meu site. Então eu estou me transformando em um publicador de informação, é o que se chama broadcast. Ou seja, voltamos a palavra colaboração, talvez por causa do enorme poder passado ao usuário de se exprimir, colocar seus pontos de vista, suas idéias, para o mundo inteiro, antigamente isso era impossível antes da rede.
Também devemos saber que neste mundo sem fronteiras você não consegue impor restrições, como o fenômeno Cicarelli, se o mundo se baseia em colaboração a ética deve ser fundamental, até porque no quesito aplicação de leis não se tem uma legislação mundial que regule a internet, de modo que a desfragmentarão de informações em servidos em diversos países, faz-se com que não se possam tomar medidas legais de punição a quem pratica crimes virtuais, como no caso Cicarelli.
Algo interessante colocado nos textos é o comparativo da mídia TV, de décadas atrás e a internet, “passamos um período muito pobre do ponto de vista lúdico na fase em que a televisão foi um grande instrumento. Se nós pensarmos em antes, a literatura era o local onde as pessoas se expandiam, liam, davam asas a imaginação e de alguma forma se deleitavam, voavam no espaço e tal. Eu lia muito quando era jovem. Depois houve um período de seca, isso virou games, joguinhos, RPG. Muita gente joga RPG, jogos em que você assume personalidades. De alguma forma tem que substituir aquela fantasia que foi removida pela dureza do meio nessa fase dos anos 60, do pós-guerra. Acho que a internet de alguma forma volta a te dar alguma espécie de fantasia. Até esta história dos amigos remotos, você consegue voltar a ter uma atividade de imaginação intensa que você não tinha assistindo televisão. De alguma forma isso é uma volta na manivela. Nós estamos voltando a um esquema em que você valoriza o intelecto, valoriza o pensamento, valoriza a mente, você tem que escrever algo, você tem que pensar. Você não fica sentando comendo pipoca.” Ou seja, a principal contribuição da internet, foi nos tirar dessa passividade que a TV nos dava.
ResponderExcluirOutro ponto importante dos textos é no que se trata a conexão de comunidades, esta é a explicação do sucesso do orkut, esta agregação em determinados grupos faz com que se criem redes de afinidades, é um ponto positivo desse novo tipo de mídia, mas a internet não é democrática, nem todos tem acesso, o que é culpa do mundo real, temos que ter consciência do fator econômico mediando as relações com a mídia. E que segregação também faz parte desse meio e vai permanecer como vimos no caso do Second Live, por que não deu certo no Brasil? A resposta é simples, porque no Brasil, a maioria dos computadores dos usuários brasileiros não suportam executar o programa de gerenciamento do Second Live.
Por fim, pode-se falar de amor, paixão via internet, no fim elas existem, mas vejo como expressão de fantasia somente, e o segredo dos relacionamentos é a palavra, a e como o texto deixa bem claro, “a paixão pode existir pela internet porque a paixão pulsa através da palavra.” Por este motivo não podemos negligenciar o amor virtual.
Para encerrar o ensaio, uma pergunta interessante tem que ser respondida, a internet educa? Respondo que a internet informa, ela não forma, mas a educação via internet é uma realidade, pois o mundo caminha para a quebra de fronteiras, e a educação também irá sofrer estas mudanças, bem como as gerações futuras terão que ser cada vez mais autodidatas, este é minha opinião, será ela válida?
Eduardo, discutiremos esta postagem em momento oportuno. O fechamento desta pauta foi prorrogado até o dia 21/09, às 23:59min. E a última postagem da etapa, no dia 28/09, às 23:59min, também.
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